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A violência nas práticas do Estado de Israel


Em maio deste ano, a ocupação de Sheik Jarrah, distrito palestino em Jerusalém Oriental, por colonos judeus causou uma escalada de conflitos entre as forças israelenses e manifestantes palestinos, marcados pelo uso desproporcional da violência por parte do Estado de Israel.

Essa violência é bem marcante em relação às crianças. O Observatório Internacional postou alguns vídeos em seu perfil no Twitter (@observint) em que mostram cinco soldados das forças armadas do estado de Israel levando uma criança presa. Um dos vídeos revela um soldado apontando uma arma de fogo bem poderosa para a cabeça do menino. A criança chora e fica sem entender o motivo de tanta violência. A prisão de crianças por parte de Israel não é recente. Dados da Sociedade de Prisioneiros Palestinos (SPP) mostram que, já em 2020, Israel prendeu mais de 400 crianças (MEMO, novembro de 2020).

Uma notícia da CNN (maio de 2021) também mostra que nessa última escalada de violência mais de 60 crianças palestinas foram mortas por causa de ataques israelenses.

Além das crianças palestinas, jornalistas e veículos de imprensa também foram alvo de ataques das forças israelenses. No dia 15 de Maio circulou na internet um vídeo que mostrava o prédio sede da Al Jazeera e de outros veículos internacionais sendo demolido após ser atingido por mísseis israelenses. Após cerca de um mês, a jornalista da Al Jazeera, Givara Budeiri, e a também jornalista e ativista Muna Al-Kurd, foram presas pelas autoridades de Israel. Givara estava cobrindo os protestos de Sheik Jarrah quando foi alvejada pelos policiais e Muna foi presa acusada de perturbar a ordem pública e por participação em motins. Com a visibilidade desses ataques à imprensa, a hashtag #JournalismIsNotaCrime (jornalismo não é um crime em inglês) ficou entre os temas mais comentados nas redes sociais.

Foto: Anjuman Rahman


#PraCegoVer: imagem como foto, em preto e branco, de criança sendo segurada e violentada por soldados do exército de Israel. Logo do Senso Crítico no canto superior esquerdo e a seguinte manchete na parte inferior da imagem- “A violência nas práticas do Estado de Israel: marcadas por mortes, prisões de crianças e ataques a jornalistas”.


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